Comunicar

Quando se fala em comunicação, pensa-se por definição no processo de transmitir e receber ideias, informação, mensagens em geral. A rápida transmissão de informação a longas distâncias e o rápido acesso à informação trouxe de forma inequívoca um importante desenvolvimento à sociedade, especialmente nas últimas décadas.

Mas numa época em que a informação se amontoa, torna-se necessário (como já diz o velho ditado) saber distinguir “o trigo do joio” e cabe também aos detentores de conhecimento ajustar a melhor forma de o transmitir.

Numa altura em que 10% das crianças portuguesas são obesas e em que 35% dos agregados domésticos do continente têm ligação à Internet e são cada vez menos os que consultam bibliotecas, falar de nutrição em livros pode pois não ser a forma mais eficaz de atingir o alvo.

No entanto, apesar da informação e conhecimento nos chegarem directamente a casa, cada vez em maior quantidade e melhor qualidade, muitas pessoas ainda não sabem o que fazer com ela, ou sequer compreende-la.

É então pertinente lançar a questão de “saber comunicar”, e ajustar os meios de divulgação ao publico que se pretende atingir.

Este blog, embora inserido no âmbito de uma disciplina e restrito a um plano curricular, propõe-se expor algumas ideias sobre a forma de comunicar sobre nutrição, e a "forma ajustada" de o fazer, transmitindo efectivamente o conhecimento e concretizando o objectivo final de mudar hábitos de forma sólida.

Não chega pois a lei do “come e cala” - porque é saudável, porque a mãe/nutricionista manda ou (pior ainda) porque a revista de cor garrida e titulo apelativo diz que sim.
Visa pois (e como o nome sugere) vaguear pelo mundo da nutrição de forma não rígida, mas apelativa, uma vez que tal como na história da Alice, a nutrição tem criaturas estranhas, está saturada de símbolos e pode ter diversas interpretações.


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